segunda-feira

carta nº8

já não te escrevo há algum tempo. 
passei-o como pude
já sou tão daqui, destes sítios seguros e escuros onde me faço passar por quem quero, onde abraço como quem gosta
queria entender este desgosto que deixa miserável quem encarna a perfeição por outra pessoa. não há recompensa em amar como fiz. espero que um dia passes por isto, espero que não consigas dormir

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