segunda-feira

carta nº2

quando tento dormir sinto-te tão perto que só ocupo um lado da cama para te dar espaço. já nem durmo. pode dar-se o acaso de quereres conversar.
vou simplesmente estar, se quiseres estar também. quero que mudes de ideias, que não arruines a minha utopia que no fim de contas és só tu, áspero de tão real que eras.
tivemos o nosso tempo
fecho a caixa. devia dormir

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